domingo, 5 de dezembro de 2010

Kangaroos, flying foxes and feeling different

Nada como fazer coisas diferentes pra se sentir diferente. Depois do meu papo sobre viagem se tornar rotina depois de um mês, percebi cada vez mais aquele sentimento de descoberta e novidade se perdendo, mas com uma simples conversa com meus sábios pais, percebi que não era a cidade e nem a rotina que estava limitando nada disso. Era eu.

Com isso em mente, arregacei as mangas e fui atrás do símbolo-mor da Austrália, aquilo que todos acham que pulula de um lado para o outro nas ruas (e em alguns lugares é até verdade), mas que cometi o sacrilégio de ficar 2 meses aqui e não conhecer: cangurus! E devo dizer que conheci tantos diferentes que fiquei até atordoado, do mais bonitinho, ostentando orgulhosamente o filhote na bolsinha, até os mais acabados e fedorentos, passando até mesmo por um canguru albino (mas não vesgo).

Vi, toquei, cheirei (não tinha muita opção), alimentei e tirei milhões de fotos, porque afinal já me sinto na rotina, mas sou turista e preciso me comportar como tal. Pra quem quiser a dica de um lugar realmente muito bacana pra interagir com os animais dessa forma, o zoológico é o Featherdale Wildlife Park, um pouco distante da City (1 hora de trem), mas uma experiência que vale muito a pena!


Leo, Aki, Tamara e eu nos preparando pra conhecer a canguruzada

Já ouvi muitos comentários revoltados de pessoas sobre o Taronga Zoo, que é um zoológico mais tradicional (mas que farei questão de ir mesmo assim) e cobra fortunas pra tirar foto com os bichinhos. Em Featherdale não: os cangurus estão lá passeando nos seus pés, as emas podem te bicar a qualquer minuto e os coalas se enroscam, fazem gracinhas e até mesmo posições comprometedoras a poucos centímetros de vocês. Pavões pulam de suas jaulas e direção a você, o diabo da Tasmânia faz suas frenéticas voltas no melhor estilo Taz e os pinguins te fazem inveja mergulhando no laguinho para se refrescar com a maior pose. E a  variedade nem acaba por aí, já que tem raposas voadoras (ME-DO!), aves que nunca imagine iexistirem na vida e, só para dar aquele clima de fazenda, ovelhas, bodes e galinhas!


Raposas voadoras! *BOOM*

Aki e eu tentando manter o Jeff acordado

Jeff não me dando a mínima

Patos e galinhas, homenageando Friends!

Jack arrasando no carão!

Mas o mais bizarro mesmo é ver a atenção que as pessoas dão ao Dingo, uma sub-espécie de lobo que não vive em grupos (ou seja, o verdadeiro lobo solitário) e que tem até livros de suspense sobre ele sendo vendidos na lojinha de presentes, quando na verdade não parece nada mais do que um cachorro normal. Quer dizer, raposas voadoras passam despercebidas porque são muito comuns, e um cachorro chama toda a atenção! Mais uma coisa pra lá de diferente na Austrália. Mais um motivo pra reacender o meu sentimento de descoberta e novidade. E viva a vida selvagem!


Coalas chocando a comunidade cristã (clique, amplie e se choque você também!)

PS: mais um batalhão de fotos, inclusive do cachorro-Dingo e do canguru albino após o break!

4 comentários:

  1. Depois do guarda-chuva que o Kaíke quer um para colocar na casa dele. ( o gigante, claro! Leia comentário...rs), foi a vez de ver as fotos, falar de coração,respeito pelos animais, pelo ser humano, uma torrente de palavras que saem quando temos um tema e a atenção dele está presa em algo que gostou e em você que ele ama.
    O Vinni quer tirar você de dentro da caixinha de som, numa fúria de "iches" e choro descontrolado falando leo, leo, leo... o Kaíke diz que entrar no seu quarto quando você não está é tão sem graça que ele nem gosta porque dói. Gosta mesmo de entrar pela janela quando você está... ou bater, bater, beter. (rs). Gostamos dos cangurus, mas o que mais chamou a atenção foi a raposa alada e você de cabelo recém cortado, ficou mais lindo ainda. (rs)
    Ah! O Vinni vive em seu quarto tocando as fotos com os dedinhos, ao contrário do Kaíke parece que ele gosta de sentir saudades.
    Eu? Gosto de entrar, de lembrar, de falar com você, de ler o blog, de ir nos nossos lugares sempre que possível. Como o Vinni, eu também gosto de curtir saudades, amor, lembranças.
    Que bom que descobriu que sempre estamos nos descobindo, descobrindo, desvendando, aprendendo, "recémchegando' em ou em alguma coisa...
    Amo, amo você infinitamente.

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  2. Ai, ai.... até chorar, chorei!!!! Nada melhor do que conversar com quem a gente gosta p o incentivo e motivação virem à tona!!! E sua mami, como sempre, nos mata do coração com suas palavras!!!
    Me lembrei, qdo vc falou dos cangurus, do povo perguntando se eu vi Lula....Kkkkkkkkkkkkkkk.
    Qdo eu for te ver, quero ir aí!!! Te amo. BJO

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  3. Menine, que loucura chegar perto desses animais. Se barata voadora já é capaz de destruir meu dia, imagina uma ra-po-sa voadora.

    Claro que ainda tem muitas coisas pra ver aí. Depois das infinitas atrações que vc ainda vai descobrir em Sydney ainda tem Melbourne, Camberra...
    Nunca fui, mas me disseram que o por do sol em Uluru (Ayers Rock) é o máximo. Depois quem $abe dá pra fazer Indonésia (bares pontão feeling) e alguma daquelas ilhas boas pra gravar survivor.

    Alguma rotina não significa o fim da aventura.
    A magia não termina em um mês. Nunca.
    Como diria a tia do the carpenters “well find a place where theres room to grow: and yes! we’ve only just begun”

    Eduardo___V

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  4. Conhecendo os arredores de Sidney. Já ia te dar essa sugestão pra uma sacudida na rotina e aproveitar ao máximo a estada. Esse zoologico que vc escolheu, só pela viagem de trem já valeria a pena para mim. Em meio a correria do dia a dia, o ritmo do trem sempre me devolve tranquilidade, principalmente se existir uma paisagem bonita ao redor (não sei se foi o caso). O trem-bala não deve ter a menor graça.
    Bjs, Léo.

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