sábado, 15 de janeiro de 2011

Do you remember the summers that lasted so long?


Carol entre Leos, Josi e Fabi: long live the Sydney Festival!

June til September
Was our time to sing all the songs
Do you remember
All of us together
As we grew up under the sun


Escolhi essa jurássica e esfuziante música do Sugar Ray para iniciar o post porque desde sempre, o sentimento que ela me passava era o que tenho sentido várias e várias vezes aqui em Sydney: aquela sensação de que cada momento conta, de saudade antecipada de cada minuto que está passando e não volta mais, da nostalgia constante que nos alerta para aproveitar ao máximo, já que logo tudo o que estamos passando aqui serão lembranças distantes. Mas não temei, que a melancolia do início desse post é produto apenas da música, o meu propósito real dessa vez é contar um pouco sobre o Sydney Festival, nome pomposo dado ao maior picnic realizado na cidade!


Farofada no Hyde Park: começa o festival!
Picnic, aliás, é a palavra de ordem para os sydneysiders. É parte do reveillon, é parte do festival e é parte do cotidiano de toda essa turma bronzeada que não passa um dia sem curtir o sol, seja na praia ou nos gramado mais próximo. No festival, esse costume de sentar na grama com cadeiras de supermercado (minha mãe adoraria essa parte), cestas de comida e barracas tem a singela desculpa de apreciar as variadas atrações espalhadas por diversos pontos da cidade. O primeiro dia (8 de janeiro) foi gratuito e, como morador do coração da City, eu não podia deixar de fazer uma peregrinação pelo Hyde Park (aqui do ladinho de casa), Martin Place (estação onde partes de Matrix foram gravadas, huya!), Chifley Square, The Domain e Cathedral Square (esse último confesso que não conferi, so passei rapidamente).


Josi e eu curtindo acrobatas com a gangue dos grisalhos no Hyde Park

As atrações em cada local eram para todos os gostos, cores, sabores e sexualidades, como costumo brincar no podcast dos Seriadores Anônimos. Música, dança, acrobacias, contorcionismo, malabarismo e tudo o que você puder imaginar faziam parte da programação e a variedade não para por aí. Sons aborígenes, africanos, rock pesado, algo muito parecido com música baiana (me senti em Salvador) e até acordes que o Leo e a Carol juraram ser do Jota Quest fizeram parte do cardápio.


Caminho para Martin Place

Impressionante mesmo é a importância dada ao festival, o tempo e organização investidos num evento desse porte. Não pensem que é pouco trabalho fechar a Elizabeth Street, uma das principais na City, assim como diversas ruas "vizinhas". A polícia, que até então apenas surgia em momentos de necessidade, marcou forte presença e a sinalização de fechamento das ruas esteve presente por toda a cidade basicamente desde depois do reveillon, pra não pegar ninguém de surpresa.


A placa diz: "A rua vai fechar porque tem um grande picnic vindo aí, fikdik"

Meus pontos favoritos do festival ficam entre a Chifley Square, com seu 8 gigante e uma das arquiteturas mais insanas da cidade e o The Domain, espaço gigantesco que até então eu não conhecia, o que é um pecado considerando a proximidade. As atrações no The Domain nem foram essas coisas, mas o espaço era tão bacana que apenas sentar lá com o pessoal e conversar valeu a ida.


Chifrey Square: Mustafá, Josi, eu, Fabi e Sandra passeando no cantinho



The Domain

A programação inteira (pois é, ainda não acabou, ainda tem algumas apresentações aqui e ali) você confere clicando AQUI e embora eu particularmente não conheça muitas bandas se apresentando, os australianos demonstram bastante entusiasmo com a maioria delas. O entusiasmo só não é maior porque, infelizmente, a parte dos picnics já acabou!

A tradicional "pose Chiquititas" no meio da Martin Place


The City Of Blinding Lights

I want to rewind every time
'Cause the words have so much meaning
They were there when nobody cared
Always knew what I was feeling
Stay tonight don't leave me reminiscing
All I do is wind up missing you
And you missing
Are you missing me?


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