Percebi que nunca falei detalhadamente do Opera House no blog, como prometi que faria a primeira vez que mencionei o local. Verdade seja dita, faz tanto tempo que provavelmente ninguém se lembraria se eu não mencionasse, mas gosto de deixar claro que eu tardo, mas não falho. Ou talvez falhe, porque esse post não é necessariamente sobre o teatro mais famoso de Sydney, mas em grande parte diz respeito a ela... A Marcia Goldsmitch americana, a deusa de ébano das multidões, a multifacetada e antiaderente... Oprah Winfrey!
(Barulho de grilos)
(Barulho de grilos)
Ok, ok. Muita gente não faz nem ideia de quem seja Oprah Winfrey e o programa dela começou a passar em horários pouco acessíveis na nossa TV a cabo há apenas alguns anos, mas como aficcionado por TV e cultura pop que sou, sempre nutri uma curiosidade muito peculiar pela apresentadora, simplesmente porque seu programa se resume a horas de nada acompanhadas por nada e com alguns momentos adicionais de nada, mas ainda assim ela é uma das pessoas mais ricas e populares na indústria. Antes mesmo de vir para cá, eu tinha ouvido que a Oprah presenteou toda a sua plateia, composta por 300 pessoas, com uma viagem para Sydney com todas as despesas pagas (frase padrão de qualquer promoção de viagens). Qual foi a minha surpresa quando percebi a movimentação, no inicio de dezembro, para a chegada da Oprah com seus convidados para gravar o programa diretamente das escadarias do Opera House?
Agora sim, falemos do local, porque eu gosto de misturar assuntos! O Opera House, como muitos já sabem, é um dos principais símbolos de Sydney, figurando junto com a Harbor Bridge em 99,9% dos cartões postais. O teatro de conchinhas, como eu pitorescamente chamei nesse post, é realmente de uma beleza magnífica e indescritível... Do lado de fora! Por dentro, como bem descreveria o meu amigo Philippe, "it looks like azulejo de banheiro". Pra vocês terem uma ideia, as melhores partes do passeio que fiz com Josi, Fê e Rapha num chuvoso domingo em que o Opera House ficou aberto ao público, foram as estátuas de travestis ensanguentados e o painel de arte alienígena numa gigantesca parede lilás que lá dentro estavam.
Esperta como é, a Oprah não quis saber de azulejos de banheiro, travestis ensanguentados e arte alienígena, gravando o programa inteiramente na parte de fora. Mais uma vez seguindo a multidão, Josi e eu estivemos na gravação, vimos a Oprah de distância e bancamos os tietes segurando placa e tudo. De brinde, vimos o Bon Jovi cantar duas músicas (pagar ingresso em show pra que?) e só perdemos mesmo a tirolesa do Hugh Jackman, que se machucou durante o ato e diferente do Wolverine, não teve regeneração imediata. A piada é ruim, eu sei, mas alguém tinha que fazê-la.
Sò para encerrar, basta dizer que o Opera House depois de algum tempo se torna parte da sua rotina, assim como a Oprah, para quem assiste. Muitas vezes, eu saía da escola para almoçar e quando me dava conta, estava a metros do Opera (mas não da Oprah), de forma que o encantamento passou e as conchinhas se tornaram só mais uma das paisagens na cidade. Ao contrário de Darling Harbour (ainda meu lugar favorito), que é ainda mais presente no meu dia-a-dia, próximo de cada e mesmo assim continua enchendo meus olhos toda vez que volto. Mas é a minha palavra contra a da Oprah, então se você tiver a chance, visite os dois lugares e faça a sua escolha. Só não tente fazer tirolesa por lá, conselho do Hugh Jackman!
Amei!!! Vc tá d+!! Assisto de vez em qdo essa maluca e até gosto! Será que vou te ver nessa gravação? Vou procurar!!!! Kkkkkkkkk
ResponderExcluir