He took the midnight train goin' anywhere

Fê, Fabi, Rafa, Clarice, eu e Josi emulando o Leo Lima's Power

Mais despedidas. E se era pra ficar mais fácil conforme isso acontece, a regra definitivamente não se aplica a mim.

Imagino que pra quem vem parar no blog só pra saber fatos legais da Austrália, deve ser uma frustração imensa ver os milhões de posts melancólicos que faço sobre os meus amigos, mas a única coisa que posso fazer para quem não tiver nenhum interesse nesse assunto, é respeitosamente pedir que pulem esses textos ou visitem outro blog que seja mais informativo e menos emocional. O meu, por mais que eu tente balancear, é sobre os aspectos mais importantes dessa experiência de intercâmbio. E há muito tempo eu me dei conta que as pessoas que conheci nessa viagem são mais importantes do que qualquer idioma estudado, cultura adquirida ou lugar que você está no mundo.

Minha foto xodó com o Leo e a Carol, e um pouco de descontração no The Eastern

Pois bem, essa introdução gigante foi só a deixa pra falar do Leo Lima, meu flatmate e agora amigo pra vida inteira que por um acaso eu já conhecia de vista, mas tive que vir para o outro lado do mundo conhecê-lo de verdade. Explico: o Leo é de Brasília, estudou com a Glória, minha grande amiga que por acaso já deu as caras no blog nesse post aqui, e através dela eu esbarrei muito rapidamente com o Leo no Park Shopping há anos atrás. Qual não foi a minha surpresa ao me mudar no segundo mês de Austrália, para o apartamento de um tailandês maluco, e me deparar com uma casa repleta de brasileiros, entre eles o Leo?

Rê, Josi e Leos, prontos pra chocar a comunidade cristã de Sydney

Coincidência ou não, que bom que isso aconteceu. Demoramos pra conquistar o Leo, considerando que logo depois que me mudei pra cá, vieram a Josi, a Renata e como moradora eventual a Carol, e ele teve que se despedir da grande amiga que fez aqui, a Rose, para acolher esse grupo de "estranhos", como ele bem nos definiu. Demoramos, mas no momento que ele abaixou a guarda, tarde demais, já estava na nossa vida pra sempre. Aproveitamos cada minuto, fosse assistindo filmes de qualidade duvidosa enquanto ele se fantasiava com máscaras de gás para nos assustar, fosse levando conversas filosóficas na jaccuzzi (ou como gostam de chamar no World Tower, spa), ouvindo os seus solos de rock no karaokê ou fazendo experiências alcoólicas com soju e pinga tailandesa com gosto de água do mar.

Last day: o tão sonhado banho de banheira!

Com a ida do Leo de volta pra Brasília essa semana, Sydney ficou um pouco mais triste e o cortiço de um vazio sem fim, mesmo que diversas pessoas entrem e saiam o tempo todo. Mas eu sei que não preciso me preocupar, porque nessa convivência intensa que habituamos de chamar o nosso Big Brother particular, tenho certeza que "a gente se encontra lá fora". E nem tente fugir, viu, Leo Lima?

Ou mando um coala atrás de você!